AFRICA DO SUL - Um dia após a polêmica entrevista coletiva concedida por Kaká, a religião voltou a ser um dos temas tratados por jogadores da seleção brasilera. Nesta quarta-feira, o zagueiro Lúcio tentou amenizar a questão e colocar o foco nos jogos da Copa do Mundo-2010.
“Alguns estão levantando essa questão [da religiosidade], mas ninguém vai tirar a nossa paz. Dentro da seleção não tem culto. A gente se reúne nos momentos oportunos, mas nosso foco são os jogos e os treinamentos”, disse.
Lúcio também comentou a proibição imposta pela Fifa neste Mundial-2010. A entidade veta qualquer tipo de manifestação religiosa durante os jogos.
“Isso é uma questão que alguns vem levantando há algum tempo, mas não tem isso aqui dentro. A gente respeita a Fifa que tem suas regras, e nós apenas aceitamos e acatamos, não temos que discutir.”
Ontem, Kaká foi quem concedeu a entrevista coletiva. Valendo-se de uma pergunta sobre outro assunto do jornalista André Kfouri, da emissora ESPN, o jogador aproveitou para se dirigir ao pai dele, o colunista da Folha Juca Kfouri, por quem se diz perseguido.
“Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como [seguidor de] Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo”, disse.
Durante a comemoração do título da Copa das Confederações-2009, conquistada pelo Brasil, mensagens de cunho religioso como “I belong to Jesus” (“Eu pertenço a Jesus”, em português) foram exibidas por Kaká.
Fonte: Folha
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