PROFESSORES DO MUNICÍPIO CONTINUAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.
SÃO LUIS - Por que a greve na educação?
Senhores pais, mães, alunos, alunas e sociedade em geral, nossa greve acontece em função do descaso do Prefeito para com a educação municipal, seus educadores e educandos. A rede de ensino municipal está abandonada, servidores contratados e com jornada ampliada estão com salários atrasados há mais de cinco meses, aluguel atrasado dos prédios onde funcionam anexos das unidades de ensino.
Nossa luta se faz necessária, pois a situação da escola pública municipal é lastimável. A gestão do senhor João Castelo/Suely Tonial na educação é um desastre.
Recursos existem, o que não há é compromisso político com a valorização dos educadores e com a educação dos filhos e filhas da classe trabalhadora, que, em sua grande maioria, só contam com a escola pública para ter acesso ao ensino.
Nós, educadores e demais membros da comunidade escolar não devemos permitir que a educação receba, por parte de nenhum governante, esse tratamento. No governo João Castelo, é fato! Nossas salas de aula estão abarrotadas de crianças, temos salas com mais de 54 alunos, ventiladores em número insuficiente e às vezes inexistente nas salas de aula, faltam livros; pincéis; papel; Xerox; material de expediente em geral.
A merenda escolar é de baixa qualidade; o transporte escolar é deficiente, os convênios com as creches comunitárias não estão sendo honrados pela prefeitura há 5 meses, a inclusão dos alunos com necessidades especiais precisa ser melhor assistida.
Lamentavelmente, essa problemática acontece em toda a rede de ensino.
Aliado a esse descaso, também evidenciamos, que a gestão do Sr. João Castelo é especialista em negar os direitos dos educadores, garantidos em diversas leis, que vão desde a lei do piso, até o nosso plano de cargos, carreira e vencimentos - PCCV. Este ano, a Lei do PISO nos assegura um reajuste de 16% e o Prefeito, com a ajuda dos vereadores, descumpriu a lei, impôs perdas salariais aos educadores, ao conceder um reajuste inferior, de 8%, que representa um acréscimo de apenas R $ 0,78 na h/ aula do professor (n. médio) e de R $ 1,29 na h/aula do professor de nível superior.
As consequências dessas ações vitimam diretamente os educadores e o ensino público municipal dos nossos jovens. Ressaltamos ainda que o mesmo prefeito que nega nossos direitos, é aquele que reajustou a passagem dos ônibus em 23%, concedeu no final de 2009, reajuste de 50% a todos os cargos comissionados da prefeitura, cargos esses que são ocupados, em sua grande maioria, por apadrinhados políticos dele e dos vereadores aliados. Seu salário foi reajustado em 31%, passou de R $ 19.100,00 para R $ 25.000,00 e o coloca como um dos maiores do país. Será que a administração de Castelo faz jus a esse salário? Contra fatos não há argumentos! A cidade está abandonada, nossas ruas e avenidas estão intrafegáveis, temos problemas na saúde, na segurança, seu governo não conta com uma política de geração de emprego e renda, etc. Ah! Não esqueçamos, ele não honrou a maioria das promessas de campanha, cadê o leite e o uniforme das nossas crianças? O Bom preço por onde anda?
A greve continua por quê?
A greve se estende, primeiramente, em função da intransigência do prefeito João Castelo, que se recusa a negociar com a nossa categoria uma saída para o problema e isso se deve ao fato de que a educação das nossas crianças para ele não é prioridade.
Somado a isso, a cada ação, a secretária de educação Sueli Tonial demonstra desconhecer totalmente a política de financiamento da educação pública brasileira. Tenta de todas as formas, com suas informações distorcidas e comparações descabidas, colocar a população contra a nossa luta. Luta essa que não é motivada só por salários, apesar da importância destes na vida de qualquer trabalhador.
Lutamos por um ensino público de qualidade, para que este tenha condições de promover a inclusão social das nossas crianças.
Os vilões da educação pública municipal sabem disso, mas não comungam desse propósito e, por isso, querem pôr fim à nossa luta. Eles defendem uma política de investimento mínimo na educação municipal e a não valorização dos educadores.
Em 2009, destinaram apenas 27,43% das receitas vinculadas à educação, na manutenção e desenvolvimento do ensino - MDE, o que coloca nossa cidade como uma das que menos investe em educação em nosso estado. Não aparecemos sequer entre os 100 municípios que mais investiram em educação no ano de 2009.
(percentualmente falando)...
Esperamos contar com o apoio da população à nossa luta em prol da EDUCAÇÃO, que é a BASE de uma SOCIEDADE mais JUSTA e IGUALITÁRIA.
DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO ON-LINE do PROFESSOR.
SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO LUÍS/MA.
Maria Lindalva Batista.
Presidente/SINDEDUCAÇÃO.
Senhores pais, mães, alunos, alunas e sociedade em geral, nossa greve acontece em função do descaso do Prefeito para com a educação municipal, seus educadores e educandos. A rede de ensino municipal está abandonada, servidores contratados e com jornada ampliada estão com salários atrasados há mais de cinco meses, aluguel atrasado dos prédios onde funcionam anexos das unidades de ensino.
Nossa luta se faz necessária, pois a situação da escola pública municipal é lastimável. A gestão do senhor João Castelo/Suely Tonial na educação é um desastre.
Recursos existem, o que não há é compromisso político com a valorização dos educadores e com a educação dos filhos e filhas da classe trabalhadora, que, em sua grande maioria, só contam com a escola pública para ter acesso ao ensino.
Nós, educadores e demais membros da comunidade escolar não devemos permitir que a educação receba, por parte de nenhum governante, esse tratamento. No governo João Castelo, é fato! Nossas salas de aula estão abarrotadas de crianças, temos salas com mais de 54 alunos, ventiladores em número insuficiente e às vezes inexistente nas salas de aula, faltam livros; pincéis; papel; Xerox; material de expediente em geral.
A merenda escolar é de baixa qualidade; o transporte escolar é deficiente, os convênios com as creches comunitárias não estão sendo honrados pela prefeitura há 5 meses, a inclusão dos alunos com necessidades especiais precisa ser melhor assistida.
Lamentavelmente, essa problemática acontece em toda a rede de ensino.
Aliado a esse descaso, também evidenciamos, que a gestão do Sr. João Castelo é especialista em negar os direitos dos educadores, garantidos em diversas leis, que vão desde a lei do piso, até o nosso plano de cargos, carreira e vencimentos - PCCV. Este ano, a Lei do PISO nos assegura um reajuste de 16% e o Prefeito, com a ajuda dos vereadores, descumpriu a lei, impôs perdas salariais aos educadores, ao conceder um reajuste inferior, de 8%, que representa um acréscimo de apenas R $ 0,78 na h/ aula do professor (n. médio) e de R $ 1,29 na h/aula do professor de nível superior.
As consequências dessas ações vitimam diretamente os educadores e o ensino público municipal dos nossos jovens. Ressaltamos ainda que o mesmo prefeito que nega nossos direitos, é aquele que reajustou a passagem dos ônibus em 23%, concedeu no final de 2009, reajuste de 50% a todos os cargos comissionados da prefeitura, cargos esses que são ocupados, em sua grande maioria, por apadrinhados políticos dele e dos vereadores aliados. Seu salário foi reajustado em 31%, passou de R $ 19.100,00 para R $ 25.000,00 e o coloca como um dos maiores do país. Será que a administração de Castelo faz jus a esse salário? Contra fatos não há argumentos! A cidade está abandonada, nossas ruas e avenidas estão intrafegáveis, temos problemas na saúde, na segurança, seu governo não conta com uma política de geração de emprego e renda, etc. Ah! Não esqueçamos, ele não honrou a maioria das promessas de campanha, cadê o leite e o uniforme das nossas crianças? O Bom preço por onde anda?
A greve continua por quê?
A greve se estende, primeiramente, em função da intransigência do prefeito João Castelo, que se recusa a negociar com a nossa categoria uma saída para o problema e isso se deve ao fato de que a educação das nossas crianças para ele não é prioridade.
Somado a isso, a cada ação, a secretária de educação Sueli Tonial demonstra desconhecer totalmente a política de financiamento da educação pública brasileira. Tenta de todas as formas, com suas informações distorcidas e comparações descabidas, colocar a população contra a nossa luta. Luta essa que não é motivada só por salários, apesar da importância destes na vida de qualquer trabalhador.
Lutamos por um ensino público de qualidade, para que este tenha condições de promover a inclusão social das nossas crianças.
Os vilões da educação pública municipal sabem disso, mas não comungam desse propósito e, por isso, querem pôr fim à nossa luta. Eles defendem uma política de investimento mínimo na educação municipal e a não valorização dos educadores.
Em 2009, destinaram apenas 27,43% das receitas vinculadas à educação, na manutenção e desenvolvimento do ensino - MDE, o que coloca nossa cidade como uma das que menos investe em educação em nosso estado. Não aparecemos sequer entre os 100 municípios que mais investiram em educação no ano de 2009.
(percentualmente falando)...
Esperamos contar com o apoio da população à nossa luta em prol da EDUCAÇÃO, que é a BASE de uma SOCIEDADE mais JUSTA e IGUALITÁRIA.
DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO ON-LINE do PROFESSOR.
SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO LUÍS/MA.
Maria Lindalva Batista.
Presidente/SINDEDUCAÇÃO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário